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Taylor Swift e a “Era 1989”.



Oi pessoal! Sou eu,Luke Maceel! Como estão vocês?

“A garota que era conhecida por todos e por ninguém”, talvez essa seja a frase ideal para descrever essa artista tão talentosa. Mesmo para aqueles que a odeiam — que não são poucos —, é impossível negar ou ignorar as centenas de conquistas da loira.



Desde 2008, quando o álbum Fearless — o segundo de sua carreira —, foi lançado, o nome dela passou fazer parte do nosso vocabulário. Nós nos apaixonamos por “Love Story” e, sem dúvida alguma, nos tornamos obcecados pelo vídeo de “You Belong With Me” — sim, o vídeo que rendeu a ela o “Vídeo do Ano” no VMA de 2009, o mesmo prêmio que o Kanye West quase arrancou da sua mão para entregar a Beyoncé, a pessoa que, de acordo com ele, merecia ter ganhado no lugar dela.

No ano seguinte, a garota ganhou quatro Grammys — incluindo o prêmio mais cobiçado da noite, o “Álbum do Ano” —, entretanto, essas mesmas rosas vieram recheadas de espinhos. Com todos os holofotes em sua cabeça, Taylor começou a sofrer com o backlash (reação contrária). Depois de sua performance na noite, as críticas ao seu vocal não foram poucas — e nem boas. E uma específica se destacou. Bob Lefsetz não a poupou da humilhação, dizendo: "Agora todo mundo descobriu que ela não sabe cantar”.

Mais tarde — ainda em 2010 —, em seu novo álbum, intitulado Speak Now, Swift lançou uma música como forma de resposta ao crítico e, com ela, ganhou mais dois grammys. Nessa mesma música, ela diz: “Um dia eu vou viver em uma grande e velha cidade/E você será simplesmente mau/Um dia eu serei grande o suficiente para você não poder me atingir/E você será simplesmente mau” e “E eu consigo te ver daqui a alguns anos em um bar/Falando sobre jogos de futebol/Com aquela mesma opinião, mas ninguém está ouvindo/Em decadência e xingando as mesmas coisas velhas e amargas/Bêbado e resmungando sobre como eu não consigo cantar/Mas tudo o que você é, é mau/E um mentiroso, e patético, e sozinho na vida/E mau, e mau, e mau, e mau”.

Atualmente, a moça reside em New York — a grande e velha cidade — e é a única mulher no mundo a ganhar duas vezes o prêmio de “Álbum do Ano” no Grammy Awards — totalizando 10 estatuetas —, a única mulher a ultrapassar ela mesma na primeira posição do “Hot 100” da Billboard e a única mulher a vencer duas vezes a categoria “Mulher do Ano”. Sim, ela realmente se tornou grande.

Taylor Swift nasceu no ano de 1989 — o título do seu último álbum — e, como toda a certeza, fez desse número inesquecível. O disco vendeu como água em um deserto, ganhando tantos prêmios que é impossível contar usando os dedos. Em, 1989, Taylor abandona o country e se dedica completamente ao gênero Pop, mas, ainda sim, consegue soar diferente de tudo o que estamos acostumados a ouvir atualmente.

Mas é impossível começar a falar dessa nova fase no pop sem citar o álbum RED, que foi a sua transição para o novo gênero. A primeira faixa do disco, “State of Grace”, já nos traz algo completamente novo em seus trabalhos, mas as pistas só nos foram entregues em “I Know You Were Trouble”. Entretanto, o diferencial aplicado não soou como esperado, tornando o álbum completamente incoerente. Tanto o pop quanto o country perderam-se entre as várias faixas do álbum, que não chega a ser ruim, mas extremamente contraditório. Mas Taylor certamente percebeu isso e nos trouxe um novo álbum com tudo aquilo que o seu anterior não possuía.

A cantora sempre foi conhecida por suas indiretas e provocações mascaradas nas letras das músicas e, mais que isso, por vários anos, Taylor tornou-se o alvo da mídia, sendo rotulada como “a garota que namora para compor uma canção”.

Mas como ainda estamos falando da moça que usa a música para se expressar, em “Shake it Off” o primeiro single do seu álbum, Swift diz claramente, em uma batida viciante: “Eu fico fora até tarde/Não tenho nada no meu cérebro/ É o que as pessoas dizem//Eu namoro muitos caras/Mas não consigo fazê-los ficar comigo/Pelo menos é o que as pessoas dizem”. Com uma letra inteligente — e afiadíssima —, a canção vendeu mais do que a própria cantora imaginava ser possível e o vídeo dela se tornou um dos mais assistidos de todo o YouTube, com mais de 1 bilhões de visualizações. E, ainda com Shake it Off, Swift alcançou o primeiro lugar no “Hot 100 da Billboard”. Mas isso foi apenas o começo de suas conquistas.

Em Blank Space, uma sátira maravilhosa, ela brinca: “Tenho uma longa lista de ex-namorados/Eles te dirão que eu sou louca/Mas eu tenho um espaço em branco, querido/E escreverei seu nome”. Essa, talvez, seja a melhor música de toda a sua carreira, como ela mesma comenta em The 1989 World Tour. Com a segunda faixa de seu álbum, ela conseguiu um feito inédito, tornando-se a única artista feminina solo a ultrapassar a si mesma na primeira posição do Hot 100 da Billboard — como já foi citado lá em cima. Shake it Off só deixou o primeiro lugar quando Blank Space o renunciou. E como se fosse obra do destino esse single superar o seu anterior em vários sentidos, o seu vídeo bateu a marca de Shake it Off, conquistando mais de 1,5 bilhões de visualizações.

Em seus dois primeiros singles, é como se ela estivesse gritando para o mundo que não está ligando para o modo que a mídia se refere a ela. Taylor está dançado e deixando pra lá, em Shake it Off e fazendo piada de tudo isso em Blank Space. Se antes ela era conhecida por ganhar dinheiro escrevendo sobre os seus relacionamentos frustrados, agora é conhecida por ganhar dinheiro tirando sarro de si mesma.

Ganhar dinheiro. Taylor Swift sabe muito bem como fazer isso, uma vez que sua Tour foi uma das que mais arrecadaram em 2015, batendo a marca de 200 milhões de dólares. A cantora é uma das mais admiradas no ramo quando se refere à maneira de conduzir negócios. Em 2015, em uma carta aberta, ela posicionou-se contra a plataforma da Apple, que não pagaria aos artistas pelo período de teste gratuito dos usuários — cerca de três meses. Swift terminou o seu texto dizendo: “Nós não pedimos iPhones de graça a vocês. Por favor, não nos peçam para abastecermos vocês com nossa música sem nenhuma compensação”. Depois disso, Apple se pronunciou, dizendo que passaria a pagar aos artistas pelo período de teste, comprovando a influência da moça. Atualmente, Taylor e Apple mantém uma ótima relação. A cantora optou por dar exclusividade à plataforma para o filme The 1989 World Tour, assim como ao vídeo de “New Romantics” — apontado como o último single do álbum —, que só chegou à plataforma Vevo depois de ser disponibilizado pelo iTunes. A cantora já gravou dois vídeos promocionais para a empresa da “maçã” e, em um deles, ajudou a aumentar em mais de 400% as vendas da faixa em que ela dublava, antes de cair da esteira.

Taylor Swift, com uma promessa — “Mean”, do álbum Speak Now —, se tornou gigante. Mas só porque foi esperta o suficiente para arriscar tudo, sabendo que os seus fãs a seguiriam em sua nova fase.  A sua gravadora exigiu que, no mínimo, três faixas de seu novo álbum fossem Country, mas a cantora bateu o pé e não abriu mão da coerência, algo que ela já havia se arrependido por não fazer em RED. E ao dizer “não”, ela se tornou livre de sua maior prisão, da coisa que sempre a limitou, o gênero Country.


“Da garota que disse que nunca cortaria o cabelo, ou se mudaria para New York ou que nunca encontraria felicidade em um mundo onde ela não está apaixonada.” – Taylor Swift.
Track listing:

01. Welcome To New York
02. Blank Space
03. Style
04. Out Of The Woods
05. All You Had To Do Was Stay
06. Shake It Off
07. I Wish You Would
08. Bad Blood
09. Wildest Dreams
10. How You Get The Girl
11. This Love
12. I Know Places
13. Clean
14. Wonderland
15. You R In Love
16. New Romantics
17. I Know Places (Voice Memo)
18. I Wish You Would (Voice Memo)
19. Blank Space (Voice Memo).




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