Direção: Brad Peyton
Atores Principais: Dwayne Johnson, Carla Gugino
e Alexandra Daddario
Lançamento (Brasil): 2015
Gênero: Ação; Aventura; Suspense.
Sinopse: Um terremoto atinge a California e faz com que Ray (Dwayne Johnson), um bombeiro especializado em resgates com helicópteros, tenha qe percorrer o estado ao lado da ex-esposa (Carla Gugino) para resgatar a sua filha Blake (Alexandra Daddario), que tenta sobreviver em São Francisco com a ajuda de dois jovens irmãos.
Olá pessoal, tudo certinho?! Hoje
falaremos um pouco do filme Terremoto, dirigido pelo Brad
Peyton estrelado por Dwayne Johnson.
Temos mais um filme sobre catástrofe, com todos os clichês
conhecidos: O herói, a mocinha indefesa, a filha bonita e sexy que precisa ser
resgatada, o cara que abandona todo mundo que precisa ser odiado e tem uma
morte horrível, o terremoto, o maremoto, o cientista que por meio de seus
estudos prevê e avisa a todo o mundo sobre o perigo iminente que em outras circunstâncias
ninguém prestara atenção. Esse é o enredo do filme em questão. Esqueci-me de
falar do final mais clichê de todos: A bandeira dos Estados Unidos.
O filme não é ruim, eu particularmente gostei muito e veria de
novo, eu gosto desse tipo de filme e os efeitos especiais desse filme são
excelentes, temos algumas falas grotescas, a atuação sem emoção de Dwayne
Johnson. Mas gostei do filme.
Não vou falar que o filme é cem por cento clichê, porquê, não é.
Na primeira cena, eu quase me levantei e fui embora do cinema com a cena do
Dwayne, que é um bombeiro chamado Ray, que é especialista em salvamentos por helicópteros,
e ele age num acidente, salvando a motorista do carro e um dos seus colegas,
uma típica cena do herói fodão, que salva todo mundo. E por essa cena eu pensei
em sair do cinema. Mas decidi ficar e não me arrependi.
Primeiro não temos o herói fodão que salva todo mundo o tempo
todo, isso já é bom. Por exemplo, a ex-esposa praticamente se salva e se não
fosse assim eu vomitaria no mínimo. Durante todo o filme o roteiro tentava
colocar o casal junto, e um clima entre eles, e uma ferida antiga que volta a
tona e uma cena grotesca do Dwayne chorando, e ele não tem talento nem
capacidade para tal cena.
Tudo bem, eu gostei muito do núcleo da filha com os dois irmãos que
ela conheceu, temos um outro romance clichê, mas eu gostei do desenvolvimento,
e da luta pela sobrevivência deles e da atuação, no geral. Gostei das cenas
filmadas de cima, no caso como se tivéssemos no helicóptero, que temos uma
visão mais geral da catástrofe. Temos o núcleo do cientista e professor que foi
como qualquer outro filme do gênero. Das cenas das reação das pessoas, roubos,
e luta pela sobrevivência no geral. Nada inovador. Temos uma cena de um casal
se abraçando quando o Maremoto se aproxima, como em todos os filmes temos.
Enfim, não temos nada de novo nesse filme, mas eu gostei, pois eu
gosto de filmes assim, faltou interpretação e um roteiro melhor, principalmente
as falas, que são horríveis. Se você gosta de filmes desse gênero corre para o
cinema, com a consciência de que não verá nada de novo e falar escrotas. Eu
assisti ao filme em 3D, não é necessário, não temos muitos efeitos em 3D, e me
arrependi de ter pago quase trinta reais, podendo pagar quase a metade em 2D.
Enfim, eu gostei do filme, mesmo com todos os clichês possíveis que existem
nesse tipo de filme. Essa foi nossa crítica de hoje, até mais!!
Marlon Souza, escritor, idealizador e co-criador do Estúgio Literário. Está a vias de lançar seu primeiro romance: "Às vezes até se tudo der errado, pode ser bom!", pela editora Autografia.
Quanto ao aspecto visual do filme e efeitos especiais, eu acho que eles são muito bem feitos, a cidade e o terremoto destruiu olhar muito real; o diretor e sua equipe conseguiram em Terremoto: A falha de San Andreas, sem cair em visualmente forçado ou falso. A trilha sonora é útil, porque mantém o espectador à expectativa do que vai acontecer mesmo que o roteiro é bastante previsível.
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