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Conheça: "O Harry Potter brasileiro"

E aí pessoal. O Estúdio Literário está de volta com força total. E que tal para essa primeira postagem fazermos uma resenha dupla da série que a cada dia cresce mais em todo o país: A Arma Escarlate ou para os que não conhecem o "Harry Potter brasileiro". E hoje vou explicar que esse termo já está passado e A Arma Escarlate se transformou em algo novo e surpreendente. 




Sinopses: 

A ARMA ESCARLATE - O ano é 1997. Em meio a um intenso tiroteio, durante uma das épocas mais sangrentas da favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, um menino de treze anos descobre que é um bruxo.
Jurado de morte pelos chefes do tráfico, Hugo foge com apenas um objetivo em mente: aprender magia o suficiente para voltar e enfrentar o bandido que ameaça sua família. Neste processo de aprendizado, no entanto, ele pode acabar por descobrir o quanto de bandido há dentro dele mesmo.


A COMISSÃO CHAPELEIRA - Tudo que Hugo mais queria naquele início de 1998 era paz de espírito, para que pudesse ao menos tentar ser uma pessoa melhor. Porém, sua paz é interrompida quando uma comissão truculenta do governo invade o Rio de Janeiro, ameaçando uniformizar todo o comportamento, calar toda a dissensão, e Hugo não é o único com segredos a esconder.
Para combater um inimigo inteligente e sedutor como o temido Alto comissário, no entanto, será necessário muito mais do que apenas magia. Será preciso caráter. Mas o medo paralisa, o poder fascina, e entre lutar por seus amigos ou lutar por si próprio, Hugo terá de enfrentar uma batalha muito maior do que imaginava. Uma batalha com sua própria consciência.

Mas antes vamos à história.

A arma escarlate foi inspirada na obra da JK Rowling Harry Potter, isso todos sabemos e quando lemos o primeiro livro, logo nas primeiras páginas temos a dedicatória para nossa querida tia Jô, e uma nota da própria Renata explicando como veio a inspiração para a obra, sentindo-se mais do que no direito de escrever essa história que precisava ser contada. Ainda bem!

Então vamos entrar no mundo mágico que JK Rowling criou, porém esse novo mundo se passa no Brasil. Aí vamos nós. Temos uma escola de magia no Brasil? Não! Nós temos cinco, uma em cada região. Eu achei super compreensivo, já que o Brasil é muito maior que o Reino Unido e a escola teria de ser gigantesca para comportar todos os bruxos brasileiros. E há muitos!!!

Nossa história tem o foco em Hugo, como diz a sinopse é um garoto que mora no Santa Marta – uma favela aqui do Rio de Janeiro – e ele tem treze anos. Em meio a um tiroteio ali ele recebe a carta através de um pombo, e descobre que ele é um bruxo. Porém ele não tem dinheiro e não pode contar sobre ele ser bruxo para sua mãe por ela ser muito religiosa. Porém ele precisa sair da favela por que um dos bandidos jurou sua morte e ele precisava fugir o mais rápido possível.

E assim ele entra na escola. E temos todo o desenvolver de sua história. Nesse ponto já podemos apontar a principal diferença entre as duas séries: O protagonista! Sim, minha gente. Hugo e Harry são completamente diferentes em todos os pontos. Hugo é aquele garoto dito esperto, sempre tentando passar a perna nos outros, sempre tentando se dar melhor em tudo, não confiando em praticamente ninguém. Mentindo para todo mundo etc. Já Harry todos nós conhecemos. Se você não conhece precisa conhecer também!!!

Então temos um personagem de gênio forte, um verdadeiro malandro que se descobre bruxo em pleno Rio de Janeiro. Não falarei mais da história, por que daria vários spoiler’s e esse não é meu objetivo.

A Renata tem um talento único para se criar personagens. E vale resaltar quatro aqui. Que são verdadeiramente idolatrados por todos os fãs da saga: Índio, Capí, Viny e Caimana formam os Pixes. Que são o grupo mais deslocado de toda a escola. Eles são estudantes, um pouco mais velhos que Hugo, e que estão numa guerra de longa data de outro grupo da escola: Os Anjos. Entra a batalha travada com os anjos e as aulas, eles se aproximam de Hugo e se tornam seus amigos. Outro ponto forte que tenho de resaltar da Renata é a forma que são seus diálogos. Ela consegue descrever os sotaques de cada personagem de cada região/estado de uma maneira que nunca vi.

AH! Preciso falar das aulas de história que temos nesses livros (risos) Brincadeira à parte, Ela consegue criar uma linha entre a história do Brasil, com a história bruxa no Brasil, envolvendo muitos personagens que conhecemos dos anos de história na escola. Além das criaturas do nosso folclore que está presente nos dois livros.

Não falarei mais senão contarei o que não devo!!!

Vamos para o segundo livro.

Se para quem leu o primeiro livro consegue associar as duas séries em vários pontos de certa maneira em comum. Esqueça isso em A Comissão Chapeleira. É claro que sempre vamos ter uma referência a Harry Potter aqui e ali. Mas esse livro é algo completamente novo. Você consegue esquecer Harry Potter enquanto está lendo ele. É uma leitura de tirar o fôlego, quando você pensa que acabou, na página seguinte Renata consegue te mostrar que você está completamente enganado. Os personagens são desenvolvidos, há uma crescente visível em toda a história. Acontecimentos que são jogados em nosso colo que nos deixa... perplexos.

Renata se tornou com A comissão chapeleira uma das minhas escritoras preferidas. E me tortura com a espera pelo próximo livro desde o dia que terminei de ler o segundo. No segundo nós conhecemos uma outra escola, a escola do nordeste, que se encontra entre as cidades baixas e altas, em Salvador, Bahia. Conhecemos novas matérias e muito da cultura do povo de lá, bruxo ou mequetrefe (quem não é bruxo).

Nesse livro nos aprofundamos na mente de cada personagem. Conhecemos muito mais de cada um deles. Seus medos e temores. Seus passados, verdadeiramente seus fantasmas. E isso é muito interessante. E o que falar do suposto grande vilão da história! Isso mesmo ainda não sabemos quem é o verdadeiro vilão, mas temos um grande candidato. E ele é fantástico. E sim! Não falarei mais nada.

E preciso falar. Esqueçam essa história de Harry Potter brasileiro, por que de Harry Potter não tem praticamente nada. E digo isso num bom sentido. Não estou falando que um é melhor que o outro. São simplesmente duas histórias completamente diferentes que se passam num mesmo mundo. A Renata conseguiu criar uma história completamente original. Valorizando nosso povo, nossa cultura, nosso folclore e isso é o que me deixa mais feliz.


Esse aqui é um pequeno resumo dos dois livros. Se você ainda não os leu, corra, compre e leia. É uma leitura que valerá muito a pena e venha sofre junto conosco que estão aguardando o lançamento do terceiro livro que está programado para ser lançado no ano que vem! Espero que todos tenham gostado desse post novinho para vocês... Novidades virão em breve, aguardem!!!






Ei pessoal, meu nome é Marlon Souza. Sou escritor e meu primeiro romance "Às vezes até se tudo der errado, pode ser bom!" foi lançado pela Autografia Editora. Se quiser saber mais sobre mim ou o livro curta minha página oficial no facebook: Só clicar aqui!

2 comentários: Leave Your Comments

  1. Cara vc nasceu na zona heim pq achar esse livro bom e indicar uma coisa brega dessa só pode ter nascido na zona, pois ver todo os clichês brasileiros numa mistura de reportagem do Marcelo Rezende onde jovens delinquentes estão sendo presos por tráfico de drogas com o desprezível canal da Tv Brasil onde só tem coisa velha ninguém merece, de inovador o livro não é nada é lógico mesmo que ele tem objetivos completamente diferentes de harry potter. Se ao menos o hugo fosse menos cuzão ou flamenguista quem sabe o livro seria melhor, mas haja imaginação pra alguém gostar desse lixo, por cara vai se tratar ouviu e tenta achar livros nacionais menos brasileiros e sim mais estrangeiros ou seja que não venham mostrar a nossa cultura esdrúxula!!!

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    1. Bom-dia senhor ANÔNIMO. Li sua opinião e irei respeitá-la. Pois assim são as pessoas educadas. Independente de opiniões controversas todos deveriam respeitar a do próximo. Não, eu não nasci na zona. E fico imaginando se não você para falar coisas completamente sem sentido como as que têm em seu comentário. Sinceramente não sei o que é brega para você e também não me interessa. E se você está se referindo a nossa cultura, tal como a realidade dos subúrbios e das histórias que ocorrem nas favelas, como tráfego etc, além é claro do nosso folclore, com certeza você está precipitado. Acredito que essa série é uma ótima série. E ela é inovadora sim. Por que nascer da sombra da maior série que já existiu (Harry Potter) e se transformar em algo completamente novo, é inovador, é criativo e somente pessoas muito talentosas têm a capacidade para fazer isso. Ela saiu do mesmo que vemos aí todos os dias e criou algo novo com nossa cultura, nosso povo, nosso folclore e mitologia. E sinceramente se você não gostou tudo bem. Também existem pessoas que não gostaram de Harry Potter. Mas peço com toda educação do mundo, seja mais educado. Provavelmente você não sabe o que é zona para falar que alguém nasceu lá, mas tudo bem. E se você não quiser ler livros que tratam do nosso país. Tudo bem também. É só esperar as editoras traduzirem livros estrangeiros e todos seremos felizes para sempre. Porque a única coisa que importa, afinal, é ler.

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